Enquanto algumas escolas, em sua maioria particulares, discutem sobre as melhores formas de utilização das tecnologias educacionais mais avançadas, seja pela instalação de lousas digitais, utilização de softwares e simuladores de experimentos científicos, distribuição de tablet`s como ferramenta pedagógica, criação ou aperfeiçoamento de plataformas de e-learning, criação de ambientes colaborativos e produção, discussão e disseminação de informações e conhecimentos, apresentando uma realidade, em termos de estrutura e funcionamento desses recursos tecnológicos, típica de escola de primeiro mundo, a mesma realidade não é percebida na maioria das escolas públicas, em todas as regiões brasileiras.
Algumas importantes informações sobre essas diferentes realidades podem ser encontradas no site do Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (www.CETIC.br) que, dentre outras atribuições, desenvolve estudos e pesquisas para o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br).
Em documento publicado no dia 23 de maio, são apresentadas algumas informações relativas à pesquisa feita em 831 escolas brasileiras, no período de setembro a dezembro de 2012. Dentre as diversas informações, uma, dentre as que causam grande impacto para nós educadores e para todos que se preocupam com a educação básica brasileira, indica que, em apenas 12% das escolas pesquisadas, observou-se a presença de computadores nas salas de aula. Cabe destacar que, observando os dados por região, esse percentual cai para 7% nas escolas pesquisadas da região nordeste.
Outro dado importante é que, em apenas 43% do total das escolas pesquisadas, existe algum tipo de projeto de capacitação de docentes para a utilização dessa tecnologia.
O estudo, na íntegra, poderá ser acessado pelo endereço http://www.cetic.br/educacao/2012/escolas/index.html.
André Assumpção
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