O professor Hans G. Furth afirma ser, a alienação, a descrição favorita da situação existencial das pessoas no mundo moderno. E admite a ruptura entre desejo e conhecimento como sendo um dos ingredientes fundamentais para a manutenção desse estado.
Quanto maior o estado de alienação, maiores serão os problemas sociais, já afirmava Paulo Freire. Segundo ele, “... a sociedade alienada não tem consciência de seu próprio existir. O ser alienado não olha para a realidade com critério pessoal, mas com olhos alheios”. E, dessa forma, não se torna um ser comprometido. É facilmente dominado e normalmente recorre ao mundo místico ou extraordinário para explicar aquilo que, com sua visão superficial das coisas, não consegue entender.
Platão, no século terceiro antes de Cristo, em seu célebre Mito da Caverna, evidencia que somente a educação é capaz de livrar o homem dos grilhões da ignorância.
Nesta série, procuraremos evidenciar alguns dos mitos da antiguidade ou da atualidade que foram quebrados pelas ciências, corroborando com a construção de uma rede de disseminação de informações científicas.
Nesta primeira edição, multiplicaremos a matéria publicada no site http://noticias.uol.com.br/ciencia/, que trata da descoberta do pesquisador Garry Nolan, diretor do centro de imunologia da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, feita a partir dos estudos genéticos realizados no esqueleto de 15 centímetros, denominado de “Ata”, que foi encontrado no deserto do Atacama há cerca de 10 anos.
Após a descoberta do esqueleto, surgiram especulações sobre a sua origem alienígena, ideia rapidamente multiplicada pela internet e programas de tv sensacionalistas. Contudo, esta informação não procede. Segundo o pesquisador, trata-se de uma criança que morreu entre 6 e 8 anos e que sofria de um raro e severo tipo de nanismo, ou de um feto de 22 semanas morto prematuramente de progeria (síndrome de envelhecimento rápido).
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